27 abril 2007

A cultura do vencedor

Por acaso você já ouviu falar sobre esta cultura do vencedor ? Não ? Então pergunte a qualquer cidadão estadunidense que ele vai te responder falando de sí próprio. A revista Época desta semana falou sobre o massacre que o estudante chinês Cho Seung-hui cometeu ao matar 32 pessoas e, após isso, cometer suicídio. Entre os tópicos abordados está a opinião de Ignacio Cano, sociólogo e pesquisador do Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, segundo ele a sociedade estadunidense representa a cultura do vencedor, onde, dentro da sociedade algumas pessoas estão marcadas para a vitória e, dessa maneira, aquelas que não conseguem alcançar sucesso, são tratados como perdedores, ou "losers" como são chamados.

Este tipo de cultura pode ser notada em qualquer filme de adolescente colegial americano, você já deve ter visto vários filmes desse tipo, este filme se passa num colégio, lá existem os grupos, onde dentro deles existem os garotos e garotas populares, os puxa-sacos, e aqueles que são os tímidos, calados, que geralmente são ridicularizados pelos populares, mas que, no final, acabam dando a volta por cima e derrotando o popular da escola, pois é, na grande maioria dos centros estudantis dos EUA a vida é assim, e não foi diferente com Cho, provavelmente por ser tímido, é possível que ele sofresse atos de hostilidade por seus colegas, e assim, a raiva que ele tinha no coração era alimentada por estas pessoas.Veja algumas partes da matéria:

"No ambiente altamente competitivo dos colégios e universidades americanos, o sucesso individual é medido não apenas pelo desempenho escolar, mas sobretudo pelas conquistas de caráter social. Uma ambição enraizada na cultura estudantil do país é ser "popular". Isso significa ter influência sobre os colegas, fazer-se notar pelo bom desempenho em esportes e atividades culturais ou reunir qualidades que tornem a pessoa mais cobiçada pelo sexo oposto".

"Em ambientes escolares, pessoas mais acanhadas e retraídas que são ridicularizadas podem ter explosões de fúria", afirma Cláudio Beato, sociólogo e diretor do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da Universidade Federal de Minas Gerais. "Nos Estados Unidos, o individualismo é exacerbado." À sombra das figuras populares vivem os bajuladores. No outro extremo, estão os incógnitos, os "joões-ninguém". Cho era um deles. Em uma aula de Literatura na qual o professor pediu a cada aluno que escrevesse o nome no quadro, o sul-coreano desenhou um ponto de interrogação. Os poucos colegas que se lembravam dele após o massacre tinham na memória apenas o símbolo "?". O enigma se revelou na segunda-feira.


Vivemos em uma sociedade que não aceita que todos podem viver em harmonia, a natureza humana necessita da competição, ser melhor que alguém ou em alguma coisa é vital para a natureza carnal do homem. Neste mundo de pecado não há lugar para todos.
Mas felizmente no céu, a lógica é totalmente diferente, Jesus nos mostrou isso de forma prática,quando todos os discípulos estavam preocupados em saber quem seria o maior no Reino de Deus, Jesus mostrou, usando um menino como exemplo, que para ser o maior é preciso acima de tudo humildade:

"Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus".Mateus 18:4.

No céu há lugar para todos, e lá não existirão perdedores, todos seremos vencedores em nome de Jesus, que foi quem venceu por nós.

Um abraço.


Fonte: revista Época

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